Quinta-feira, 24 de Dezembro de 2009

Jingó Bells... Jingó Bells!! :)))

 

 

Até ficava feio, e nem parecia meu, se eu não viesse aqui dar um ar de minha graça, nesta quadra natalícia! Estamos, eu, Husband e Martim a passar estes dias em Vancouver, Washington, em casa dos Brothers-in-law. A sogrinha também abandonou o Natal tropical da Florida e tomou este rumo, o rumo de terras de tempo frio do Norte. Um Natal diferente do meu Natal do ano passado, mas da mesma forma passado em família.

Para todos os que por aqui passarem votos de Boas Festas!!! Paz, Saúde Amor e Alegria é o que vos desejo.

Jo

 

Hoje sinto-me: Natalícia... Pois então!;)
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Palavra de Joanina às 23:36

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Segunda-feira, 27 de Julho de 2009

Foto em destaque

A foto que ilustrao meu post de hoje, (um poema de José Jorge Letria, "A Minha Saudade Tem O Mar Aprisionado"), encontra-se em destaque na frontpage do SAPO. Os créditos dela, vão inteiramente para o seu autor, João Costa.

Agradeço ao SAPO o destaque, e ao João Costa a amabilidade com que me disponibilizou a reportagem fotográfica que, em Dezembro último, fez sobre a Ilha Terceira, reportagem essa que tenho em minha posse e da qual a referida imagem faz parte.

Para ver outras fotos do mesmo autor, clique aqui.

Jo

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Palavra de Joanina às 21:46

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Domingo, 3 de Maio de 2009

P'RA CIMA!

Hoje lembrei-te especialmente de ti... Por ser o Dia da Mãe, é verdade, mas também por me ter vindo à ideia uma expressão que me dizias sempre que a tristeza e o desânimo me assaltavam... Uma expressão muito tua que repetias sempre que me pressentias prestes a recuar ou a desistir... Recordei eu que em tempos quando te confidenciava algum desgosto ou contrariedade, tu, subindo ao teu pedestal de líder matriarcal e com a tua voz de comando, punhas logo um fim ao meu choradinho e impunhas sem dó nem piedade: Eh!!! Isso agora o que é?! Vamos lá!! P"RA CIMA!...

E lembrei-me também que às vezes eu me revoltava por não entender tal falta de compaixão da tua parte... Então eu estava ali à tua frente, frágil, vulnerável, de braços caídos, e tu em vez de me abraçares e te condoeres com as minha dores, vinhas com a tua atitude autoritária?!?... E que diabo de mulherzinha exigente eras tu, que não eras compreensiva como as outras mães e nem sequer te contentavas, como o comum dos mortais se contenta, em dizer apenas e somente um vulgar "para a frente é que é o caminho", que afinal é o que toda a gente diz?!!... Não!! Contigo tinha de ser tudo sempre diferente... Tinha de tudo ser sempre levado aos seus limites!!!... Para ti, ir para a frente e trilhar o nosso caminho, não era o suficiente... Para ti, o trilho a seguir era aquele que ía unicamente e sem retorno, P'RA CIMA!...

E foi à conta dessa tua atitude que muitas vezes te escondi os meus fracassos, os meus desgostos e as minhas fraquezas, pois a verdade é que a uma dada altura da minha vida em que tudo parecia dar para o torto, eu cheguei a um ponto em que não suportava mais que me mandasses P'RA CIMA!! Não suportava que tal me dissesses, principalmente quando eu sentia que muitas vezes nem forças tinha para rastejar sequer!!... E em silêncio sofri... A um canto, só,  fui lambendo as minhas feridas.

Mas a verdade também é que de pouco ou nada me serviu afastar-me de ti só para não ter de te ouvir mandar-me para onde eu me recusava ir...  E o certo é que de todas as vezes que tropecei, de todas as vezes que caí, eu me levantei num salto e me elevei, porque na minha mente ecoou o teu grito de guerra: Eh! Vamos lá!! P'RA CIMA!!!... E mesmo que nesses momentos tu não estivesses lá presente fisicamente para me ver e me espicaçar, eu senti em mim a responsabilidade de não te desobedecer e sobretudo, de não te decepcionar... E de te provar que dentro de mim eu sabia, que o único caminho a seguir quando não já havia mais nada a fazer, era ir para onde tu teimavas em me mandar... Era ir, P'RA CIMA!

E então aconteceu que com o tempo e a maturidade eu comecei a perceber que essa tua expressão, que tinha o condão de tanto me mexer com as entranhas mas de ao mesmo tempo me mover, não era mais do que a tua mão que me emprestavas de cada vez que eu vacilava, tombava e me perdia ...  O teu P'RA CIMA não era mais do que um (a)braço que me protegia e me mostrava a luz a seguir... E percebi acima de tudo que por vezes mais do que um carinho, o que precisamos mesmo é que nos mostrem que somos capazes, que confiem nas nossas capacidades, e nos tragam de volta  ao nosso caminho!... E hoje finalmente, em paz contigo e comigo, eu compreendo tudo... E estou-te grata por nunca teres desistido de mim e por teres sempre acreditado que eu era capaz de cumprir o que me estava destinado... Estou-te grata por teres visto em mim uma força que tantas vezes duvidei ter, e por me teres mostrado que baixar os braços e desistir não é nunca, e em circunstância alguma, uma solução aceitável!... Hoje eu  sou corajosa e acredito em mim porque tu me ensinaste que para a frente afinal todos podemos ir, mas só alguns é que têm a força e a determinação necessárias para insistir sempre em ir, P'RA CIMA!

Mãe, eu sei que tu fisicamente ainda te encontras entre nós, mas aceito conformada e já sem dor, que parte de ti partiu... Mas essa parte de ti que te foi roubada pela doença que precocemente sobre ti se abateu, eu tenho a certeza e conhecendo como te conheço, que essa parte de ti, só pode mesmo estar num lugar... E esse lugar fica sem sombra de dúvida, algures, P'RA CIMA!!!... E eu prometo-te que não te vou decepcionar nunca, e que vou continuar a trilhar o caminho que me mostraste... Eu sei que um dia, também hei-de lá chegar... Um dia, mãe, havemos nós as duas de nos encontrar, nesse teu tal lugar que eternamente aponta, P'RA CIMA.

OBRIGADA!

A tua Jo

 

A minha mãe sofre de doença de Alzheimer. Para saber mais sobre a doença, e consultar o site da APFADA - Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer, clique aqui.

Hoje sinto-me: Tua filha (orgulhosamente)
Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009

Irmã

 irmã
 

do Lat.  germanu

s. f.,

nome por que se exprime o parentesco de uma pessoa do sexo feminino em relação a outras de qualquer sexo, filhos do mesmo pai e da mesma mãe.
 

 

No dicionário da língua portuguesa, esta é a definição da palavra irmã.

No dicionário do meu coração, é bem mais profundo o seu significado.

No meu dicionário, irmã, é uma parte de mim... É algo que está implícito no meu eu.

Irmã, são os risos, os afectos e os afagos... Os abraços trocados em cada despedida, em cada reencontro.

Irmã, são as cumplicidades... As palavras de conforto e encorajamento.

Irmã, são as brincadeiras partilhadas, as memórias vividas a uma só voz, as fotos de infância que guardamos nos baús de uma história que é a nossa, e que é vivida, e contada, em uníssono .

Irmã, são os serões passados a jogar à Marralhinha e ao Jogo das Compras,  são as travessuras secretas quando os pais se ausentavam para irem ao cinema, os almoços ajantarados dos Domingos, e é o calor de um Natal vivido em família.

Irmã, é ir contigo, de mãos dadas para o colégio, e sentir que se eu ficasse ao teu lado nada de mal me aconteceria. É sentir-me a salvo, é sentir-me segura.

Irmã, foi ver-te partir e saber que no entanto  nunca estarias distante.

Irmã, foi contigo partilhar o dom da vida quando tiveste o teu filho.

Irmã, é a amarra que me prende ao cais quando a maré enche e os ventos da vida teimam em me deixar sem Norte.

Irmã, é o farol que me aponta o rumo quando me perco nos caminhos que decido trilhar.

Irmã, é o porto de abrigo, que me acolhe de braços sempre abertos, quando como gaivota ferida, regresso a casa depois de uma tempestade.

Irmã, é partilhar as páginas de um livro que com o passar dos anos, e da vida, vamos escrevendo juntas e a duas mãos.

No meu dicionário... Irmã, és tu!
A tua Jo

 

À Girassol

29 de Janeiro de 2009

 

Hoje sinto-me: Tua irmã
Palavra de Joanina às 04:12

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Domingo, 14 de Dezembro de 2008

Para o meu "neto"

 

 

Lullaby - Creed

 

Hush my love now don’t you cry
Everything will be all right
Close your eyes and drift in dream
Rest in peaceful sleep

If there’s one thing I hope
I showed you
Hope I showed you

Just give love to all

Oh my love…in my arms tight
Every day you give me life
As I drift off to your world
Will rest in peaceful sleep

I know there’s one thing that
you showed me
That you showed me

Just give love to all
Let’s give love to all

 

Hoje sinto-me: Avó
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Palavra de Joanina às 22:10

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Joanina (sem agá), sou eu!

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Para o meu "neto"

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