(imagem retirada da net)
Diz que supostamente adelgaçam e tonificam a "traseira" a uma pessoa! Comprei um par e a ver vamos... Mas já disse ao Husband, se der mesmo resultado, até durmo com elas calçadas nos pés!
Jo
Cá em casa andamos os dois, eu e o Husband, a seguir um plano de dieta de emagrecimento.
A minha semana é assim: Sigo o plano à risca, com muita precisão e seriedade. Controlo tudo o que como, peso, meço porções, conto calorias... E todos os dias, religiosamente, faço exercício físico durante pelo menos 30 minutos.
A semana do Husband, é mais ou menos assim: Segue o plano contando comigo para lhe controlar as porções e contar as calorias. Come o que eu lhe ponho à frente, sem refilar é verdade, mas depois, encontro-lhe nos bolsos papeis de rebuçados e de chocolates (que ele nem se preocupa em tentar esconder ou deitar no lixo!)... À sucapa, ouço-o a trincar amendoins na cozinha e empanturrar-se com tigelas de cereais durante a noite... E, quase todos os dias, ele inventa uma desculpa para não "poder" fazer exercício físico.
Depois, quando chega o dia da verdade, o dia da semana em que nos pesamos... Eu, perdi meio (meio!!!) kilo... E ele... Ele perdeu dois kilos!!!!!!!!!!!
Jo
Pelo seu conteúdo esta história não é aconselhável a maridos, canalizadores e ambientalistas. E muito menos aconselhável será a maridos que em simultâneo acumulem funções de canalizadores e ambientalistas.
Novembro, 25, 2010 - Dia de Acção de Graças nos States (ou Dia do Perú).
Depois da refeição terminada, encontrei-me a braços e sem saber o que fazer à gordura apurada no assado de perú. Ora eu, geralmente guardo debaixo da pia de lavar a loiça, uma lata onde vou vertendo os desperdícios gordurosos, e depois o Husband, supostamente, encarrega-se de levar a dita cuja para o lixo. Mas a verdade é que o Husband não leva muito a peito esta tarefa, e a lata rançosa na maior parte das vezes e por tempo infinito, acaba é irremediavelmente debaixo dos meus pés, o que para falar com franqueza me incomoda um bocado, pois eu acho-a uma lata nojenta. Por essa razão, um dia passei-me, dei descaminho a lata e não a substitui por outra, acto do qual logo me arrependi quando fiquei sem saber o que fazer para me livrar da gordura da dita avezinha. O Husband, assim que se apercebeu da minha indecisão e da ausência da lata, veio logo dar o seu bitaite: nem penses em deitar isso pelo cano abaixo, pois é entupidela na certa!... Pois... Já se está mesmo a ver que ele nunca devia ter dito tal coisa porque o facto é que eu tenho este meu espírito rebelde que as vezes me é muito dificil controlar... E mal ele ainda não tinha virado as costas, já estava eu a dizer bye-bye aos restos mortais do pinto que nos tinha servido de repasto. Assim, sem mais nem menos! Num ápice e num acto de rebelião, verti tudo pelo cano abaixo, à mistura com muita água quente, sabão da loiça concentrado, e risos de triunfo à socapa.
Dezembro, 31, 2010 - Noite de Passagem de Ano
Entendeu por bem e por misericórdia, Deus mandar-me o castigo, já estava eu a terminar os preparativos para o jantar do Final do Ano. A água corria da torneira enquanto eu lavava as últimas pecinhas de loiça e passava um esfregão nas amaçarias. Vai o Husband à garagem e de lá grita: fecha a torneira, fecha a torneira, que a água está a sair pelo cano da máquina de lavar roupa (isto tudo em amaricano, é claro!). Fecho a torneira e apresso-me para ver o estrago... Nem vos conto os pormenores, pois não vale a pena, era muita água misturada com desperdícios não identificados, e tudo isto cobria o chão da garagem. Ainda tentamos desentupir os canos mas sem sucesso. Varremos como podemos a água e afins para a rua, fechamos a porta, e tentamos encarar a coisa pelo lado positivo. Nessa noite, não lavamos a loiça depois do jantar, e não ficamos com problemas de consciência.
Janeiro, 1, 2011 - Primeiro Dia do Ano
Telefonámos a pedir ajuda ao marido de uma amiga, pois ele é mais ou menos um faz-de-tudo. Ele prontificou-se logo e apresentou-se na nossa casa equipado com as suas ferramentas... Uma snake, que ele vai desenrolando e metendo pelo cano adentro até encontrar a obstrução. Eu sei que isto lido assim pode ter várias conotações, mas a verdade é que foi assim mesmo que ele me explicou que se fazia, e se bem o explicou, melhor o fez! O Husband ficou a dar-lhe assistência no desenrolar da snake e eu fui à minha vida... Dali a um bocado voltei para me pôr a par do ponto da situação e qual não é o meu espanto quando ouço o dono da snake dizer: já encontrei uma obstrução no cano, mas é assim como que uma coisa mole e viscosa que não consigo tirar pois a snake passa pelo meio. Eles, os meus canalizadores de ocasião, estavam muito intrigados com a "coisa mole e viscosa", mas eu cá a mim fez-se-me logo luz... Ora agora deixem lá ver que isto não e senão a estupora da gordura do perú que voltou para me assombrar??!!!!... Deixei-me ficar calada que nem uma rata!!! Os suores cobriam-me, mas eu não perdendo a compostura fingi-me muito espantada também!!!!!!!!!!...
Ai tal angústia, vôces!!! E agora como é que eu me ia safar desta?! É que eu conheço bem o Husband que tenho e isto era coisa para ele me tirar o juízo para o resto das nossas vidas em comum. Durante meses, eu tinha a certeza que todas as conversas iriam parar aos restos mortais do perú, o tal que ele me tinha avisado para não pôr no cano, e que mesmo assim e à falsa fé tinha posto, e depois os canos tinham ficado entupidos, and so on and so on...
Nisto eu pensei: Maria Joanina, put your act together!!! Há que não entrar em pânico... Mesmo que o outro, e com a sua snake mágica, te tire do cano um perú inteiro com penas e tudo, tu vais fazer como Pedro, negar 3 vezes e dizer que o perú não é teu! E com veemência vais afirmar, que não fazes a mínima ideia como é que ele te foi parar ao cano. Que com toda a certeza ainda é peru da tia que morou na casa antes de ti... aquela badalhoca! (eu sei, eu sei que é feio mentir, mas às vezes, e por causas nobres, há que fazer pela vida)... E pronto, de plano já traçado, com serenidade, aguardei o meu veredicto.
Mas quis Deus, que afinal a coisa não correu mal para os meus lados, pois parece que o perú saiu do cano já muito deteriorado, à mistura com alguma gadelha e outras coisas não identificadas. E isto tudo conjugado, fez com que os meus canalizadores, que diga-se em abono da verdade também não eram do mais especializado, não se apercebessem da gravidade da situação, nem de quem seria a principal culpada no misterioso caso do cano entupido. Tudo está bem, quando acaba bem.
Mas no entretanto, pelo sim pelo não, eu já pus outra vez uma latinha rançosa debaixo da pia de lavar a loiça...
Moral da História: Neste ano de 2011 eu prometo tentar controlar melhor o meu espírito de rebelião, ter melhores comportamentos ambientais, e não deitar gorduras pelo cano!
Cansada, cansada, cansada, ando sempre cansada! Tenho saudades do meu eu de antes. Tenho saudades da minha vida!
Jo
(Re)Começando a fazer dieta... And this is the story of my life!
Jo
Vôos Regulares
Academia do Bacalhau da Ilha Terceira
Escalas Obrigatórias (para ajudar, ou saber mais sobre as seguintes causas, clique nos links)
Gatos Abandonados (Monte Brasil)
VIVA - Volunteers for Inter-Valley Animals
Refeições a Bordo