Sexta-feira é o meu day off! Sábado e Domingo também... Mas esses não considero verdadeiramente days off pois são dias de fim de semana. A Sexta sim, e que é por excelência o meu dia de folga e de lazeira. O Husband vai trabalhar e eu fico sozinha, dona e senhora da minha casa e do meu tempo. Abanco no sofá com o portátil e o controlo do TiVi bem à mão de semear... Blogo, leio emails, ponho escritas em dia... E vejo os "meus" morning shows que me trazem sempre surpresas agradáveis. Neste momento por exemplo, "tomo um café" com este senhor (ver foto abaixo), que transpira charme por todos os poros, enquanto "me fala" do seu último filme Extraordinary Measures, do seu filho, da sua paixão pela carpintaria e de outros detalhes interessantes da sua vida.
(Harrison Ford - imagem retirada da net)
Ai, ai, ele há definitivamente "coisas" que não tem idade...
E já agora a título informativo, na versão original dos filmes, este senhor é quem dá voz ao adorável Ssssid, The Ssssssssssslot!
John Leguizamo (foto retirada da net)
Nada mau, hein?... Para quem gosta, é claro!!!... Do bicinho... Do SSSSSid, of course!! De quem mais haveria de ser?...
Jo
(E a propósito, nas versões dobradas em português, o Sid também é ccccccccioso?... É que quanto a mim, essa é uma característica que dá imensa piada ao personagem.)
PG | 1hr 27min | Animação
Produtor: Lori Forte, John C Donkin
Argumento: Michael Berg
Director: Carlos Saldanha
Com (vozes): Ray Romano, Queen Latifah, John Leguizamo, Denis Leary, Simon Pegg, Chris Wedge
Dirigido pelo realizador brasileiro Carlos Saldanha, o terceiro filme da série Ice Age, e a semelhança dos seus dois primeiros congéneres, prima pelos excelentes momentos de animação que nos proprociona. Recheado de diálogos vibrantes e momentos de bom humor, Dawn of the Dinossaurs, tem tudo para agradar a grandes e pequenos.
Pessoalmente, e como fã incondicional que sou desta saga, admito talvez ser um pouco suspeita para emitir opiniões acerca, pois seja de que modo for, quando vou assistir a um destes filmes, já vou predisposta para gostar, e para nunca me desiludir. Para mim, a verdadeira beleza e o interesse destas películas, reside essencialmente nos personagens e suas personalidades características e distintas. Sid, the Sloth (a preguiça), faz as minhas delícias, e é precisamente à volta dele que se desenrola o argumento deste Ice Age 3. Nesta aventura imperdível, ele decide formar uma família e para tal adopta 3 ovos de dinossauro que pensa estarem abandonados. À conta disso, este impagável personagem e os seus amigos, veêm-se envolvidos em grandes confusões, que durante os 97 minutos em que a acção se passa, nos fazem, ora conter a respiração, ora enternecer, ora soltar sonoras gargalhadas.
A não perder.
Nota: Para look at the trailer, clique aqui. Este filme foi lançado também em versão digital 3D. A que vi foi a 2D, pois a outra não chegou aqui à "pacóvia".
Jo
Sid, the sloth (imagem retirada da net)
R | 1hr 52min | Drama
Produtor: Tom Rosenberg, Gary Lucchesi, Andre Lamal
Argumento: Nicholas Meyer
Director: Isabel Coixet
Com: Ben Kingsley, Penélope Cruz, Peter Sarsgaard, Patricia Clarckson, Dennis Hopper, Deborah Harry
Nesta adaptação para o cinema, (com assinatura de Nicholas Meyer), do romance "The Dying Animal" da autoria de Philip Roth, e dirigido pela mão da directora basca Isabel Coixet, Ben Kingsley interpreta o papel David Kepesh, um professor universitário com estatuto de estrela dos meios académicos e literários, que se dedica a seduzir jovens alunas que ano após ano vão frequentando as suas aulas. De modo a evitar problemas, David tem montado um esquema de sedução sofisticado, que consiste em convidar no final de cada semestre e depois de dadas as notas, todos os seus alunos para uma festa que ele próprio organiza no apartamento onde vive em Nova Iorque. É numa dessas celebrações que acaba por seduzir a jovem cubana Consuela, interpretada no filme por Penélope Cruz, e durante algum tempo os dois personagens vão protagonizar uma paixão que parece à partida ser passageira e ir a durar apenas até que novo semestre se inicie, e outra jovem aluna desperte novamente as atenções do catedrático. Mas com o passar do tempo tal não acontece, e contrariando o seu modo de ser habitual, David vai-se tornado obsessivo, cuimento, e cada vez mais e mais obsecado por Consuela. À mesma proporção em que isto acontece o filme vai-se tornando também cada vez mais intenso e profundo, indo já perto do final ter uma viragem dramática e inesperada, a qual não vou revelar para não estragar o suspense.
Elegy, decerto que não é apenas mais uma fantasia acerca de um homem com uma crise de meia-idade. Esta película é antes uma história adulta, inteligente e provocante, recheada de intérpretes e interpretações de classe, a qual recomendo vivamente a quem fôr apreciador de bom cinema.
Jo
Em véspera de fim de semana de Óscares, aqui ficam algumas sugestões cinematográficas.
The Visitor
PG-13 | 1hr 48min | Drama
Produtor: Mary Jane Skalski, Michael London
Argumento: Tom McCarthy
Director: Tom McCarthy
Com: Richard Jenkins, Hiam Abbass, Haaz Sleiman, Danai Gurira
The Visitor é um drama cordial e humanístico, que simultânea e primorosamente explora questões como a identidade pessoal de um indivíduo, a emigração e alguns dos problemas do pós 11 de Setembro.
Este filme é marcado pela memorável performance de Richard Jenkins, que interpreta o papel de um solitário professor universitário cujo a vida muda complemente depois de iniciar um relacionamento com um casal de emigrantes ilegais que ele descobre estarem a viver, sem o seu conhecimento ou consentimento, no seu apartamento de Nova Iorque. Esta magnífica interpretação valeu a Jenkins o estar este ano na lista dos nomeados para Óscar de Melhor Actor.
The Visitor, o segundo filme do realizador/escritor Thomas McCarthy, é na minha opinião, e sem sombra de dúvida, uma obra muito bem escrita e magnificamente interpretada. A não perder.
Changeling
PG-13 | 2hrs 20min | Drama
Produtor: Clint Eastwood, Brian Grazer, Ron Howard, Robert Lorenz
Argumento: J. Michael Straczynski
Director: Clint Eastwood
Com: Angelina Jolie, John Malkovich, Jeffrey Donovan, Colm Feore, Amy Ryan, Michael Kelly
Com esta bonita história, passada em Los Angeles nos anos 20 , e baseada em factos reais, Clint Eastwood prova mais uma vez que é um dos grandes realizadores clássicos de Hollywood.
A 10 de Março de 1928, Walter, uma crianca de 9 anos e filho de uma mãe solteira, papel este soberbamente interpretado por Angelina Jolie, desaparece sem deixar rasto. O que se segue é uma extraordinária saga, que é ao mesmo tempo, um mistério, um thriller, uma história de injustiça e corrupção, e uma mostra da Los Angeles daqueles tempos.
Em cada pormenor, incluindo fotografia, guarda-roupa, design e música, esta da autoria do proprio Clint East Wood, este é um filme que pode ser classificado como de quase perfeito.
Angelina Jolie, definitivamente e para quem ainda tivesse dúvidas, prova com o seu desempenho neste filme que não é só uma mulher bonita, mas que é também uma grande actriz. Este papel, a meu ver com todo o mérito, valeu-lhe ser uma das actrizes que estão nomeadas este ano para o Óscar de Melhor Actriz.
The Curious Case of Benjamin Button
PG-13 | 2hrs 48min | Drama
Produtor: Kathleen Kennedy , Frank Marshall, Ceán Chaffin
Argumento: F Scott Fitzgerald, Eric Roth
Director: David Fincher
Com: Brad Pitt, Tilda Swinton, Julia Ormond, Cate Blanchett, Jason Flemyng, Taraji P. Henson
Este filme, em jeito de fábula "Hollywoodesca", conta a história de um homem, Benjamin Button, que nasce por volta da Primeira Guerra Mundial, e que ao contrário do que é considerado normal, e do que o que acontece com todos os outros à sua volta, vai ficando mais novo, em lugar de ir envelhecendo.
The Curious Case of Benjamin Button, com realização de David Fincher, e tendo no papel principal o actor Brad Pitt, é um filme ambicioso, mas é também o que, na minha modesta opinião, ao mesmo tempo se poderia classificar de um "espectáculo à Hollywood". É que se por um lado, e considerando a sua parte técnica e a sua vertente estética, me foi fácil admirar este filme como obra cinematográfica, por outro lado, e pelo seu, a meu ver frágil conteúdo, não posso dizer que tenha sido um filme pelo qual me tenha apaixonado, ou que tão pouco me tenha marcado de forma em especial. O que eu senti é que este é simplesmente um filme feito para agradar aos sentidos. Se lhe tirarmos toda técnica utilizada, a beleza dos actores e da fotografia, e a envolvência da banda sonora, vamos acabar com quase nada, e com um filme que facilmente e depressa se perderá na nossa memória.
Tenho a consciência de que esta minha opinião poderá ser controversa, devido ao facto de este filme ter vindo a ser aclamado pela maior parte da crítica da especialidade e estar nomeado para 14 Óscares, incluindo as nomeação para Melhor Filme do Ano, entre outras importantes categorias. Não me considero de todo especialmente versada em cinema, e esta e só a minha opinião enquanto espectadora. Concordo sim, que técnica e esteticamente The Curious Case of Benjamin Button, é um bom filme, mas tirando isso será pouco mais. Até mesmo a nomeação de Brad Pitt para Melhor Actor, a meu ver terá sido excessiva, visto a maior parte da sua performance ser suportada por um excelente trabalho de caracterização, e não proprimamente pelo seu desempenho como actor.
De qualquer forma aconselho a que vejam, pois por uma razão ou por outra, este talvez seja um filme que poderá marcar a próxima noite dos Óscares, e consequentemente até, a história do cinema.
Jo
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