(ou, o gato que tinha mãos!)
(foto de Heather K.)
Cá está ele, o Cool Hand Luke todo na sua feição e ostentando as suas "mãozinhas", que o tornam (ainda mais) adorável e especial!!!
Esta foto foi-me enviada por mail, e gentilmente cedida pela Heather K. (sua autora), que foi a pessoa que trouxe o Luke para a VIVA. A Heather é uma dedicada voluntária da associação, lugar onde desenvolve um trabalho admirável. A sua dedicação e os seus conhecimentos são preciosos para os "nossos" gatinhos, assim também como para todos nós que com ela temos o prazer, e a sorte!, de privar e trabalhar.
Thanks Heather!
Jo
Here he is, Cool Hand Luke, showing off his little hands. They make him even more adorable and special than he already is!!
This photo was kindly sent to me by e-mail from Heather K. (its author) and the person who brought Luke to VIVA. Heather is a devoted VIVA volunteer, where she does an admirable work. Her knowledge and dedication are precious to "our cats, as well as to us who have the pleasure and luck to know her and work with her.
Thanks Heather!
Jo
Cool Hand Luke é um polidáctilo e foi uma das recentes "aquisições" do local onde trabalho, para quem não sabe, a VIVA. E não, a VIVA não mudou de ramo e nem se dedicou agora a acolher criaturas estranhas!! O Luke é efectivamente um gato, só que possuí a particularidade de ter 6 dedos nas patas dianteiras, em vez dos 5 dedos que são habituais na espécie. Não se sabe bem porque tal sucede, mas o facto é que esta é uma mutação que acontece com relativa frequência na população felina do continente americano. Na Europa (à excepcao do Sudoeste da Inglaterra), embora exista é mais rara, pois no tempo da Inquisição, a maior parte dos felinos possuidores desta característica, foram exterminados por se acreditar que eram criaturas com poderes demoníacos. A título de curiosidade resta ainda acrescentar que estes patuscos bichanos são também conhecidos como os "gatos de Hemimgway" pois conta-se que ao escritor do mesmo nome foi oferecido um polidáctilo, dando esse gato origem, na ilha de Key West onde vivia o Prémio Nobel da Literatura, a uma população de gatos com essa característica, dos quais a descendência ainda hoje deambula pelos jardins da casa/museu.
Mas voltando ao Luke... Chegou à VIVA magro, assustado e de pêlo baço. Foi trazido de uma colónia de gatos ditos selvagens, e em princípio vinha só para ser castrado e depois libertado de volta ao lugar a que pertencia. Mas quis o destino que fizesse uma reacção alérgica à anestesia e que tivesse de permanecer uns dias na enfermaria da referida associação, onde cedo se veio a descobrir que no final das contas Cool Hand era dono de uma personalidade dócil, cativante e muito engraçada!!... Decidiu-se então que passaria a fazer parte dos residentes do gatil.
Durante 2 meses tratei dele com todo o cuidado e carinho. Brinquei com ele, dei-lhe colo e mimo, ensinei-o a confiar nas pessoas... Sei qual a comida que gosta, o seu brinquedo preferido, o tapete ao sol que escolhe para dormir a sesta. Modéstia à parte e sem querer tirar o mérito aos demais, em (grande) parte graças a mim, o Luke de hoje, nada tem a ver com o o frágil e indefeso gatinho de algum tempo atrás. Está forte, saudável, bonito, de pelagem brilhante... E é feliz, brincalhão, meigo e vivaz ao mesmo tempo.
Nesta profissão (missão) a que me dedico, posso dizer que gosto de todos os gatos por igual e a todos eles tento dar o melhor de mim ao tratá-los o melhor que sei e posso, mas mentiria se não admitisse que Cool Hand ganhou um lugar especial no meu coração e na minha vida... Imaginei-o meu, na minha casa a viver comigo o resto da sua vida. Mas a verdade é que infelizmente as circunstâncias actuais da minha vida não me permitem ter mais um gato, assim como é verdade também, devo dizer, que me foi dada pelos dirigentes da VIVA, a opção de o "apalavrar", o que faria com que ele, por um determinado período de tempo, não fosse adoptável por outro alguém que não eu. Mas achei que não seria justo e que era um egoísmo da minha parte deixar arrastar uma situação que não teria a certeza de quando, e se sequer, se viria a concretizar num futuro mais ou menos breve, privando assim o Luke de ter uma casa e um dono que a ele se dedicasse, e lhe desse uma boa vida, a vida que ele merecia. Por assim dizer pensei no melhor para ele, pois acredito e defendo que é o que devemos fazer nestes casos. Embora me custasse, todos os dias quando saía do gatil, eu me despedia dele desejando-lhe sorte, pois não sabia se no outro dia ainda lá estaria. No meu coração e na minha mente, e porque sabia que o Luke era especial, tinha a consciência que um dia em breve alguém nele repararia e por ele, tal como eu, se apaixonaria. Esse dia foi hoje.
Jo
(foto da Jo)
Have a sweet life (my sweet cat) Cool Hand Luke!
Por motivos de força maior (felizmente nada de grave!) eu e meu o Bloguezi estamos a ver-nos forçados a ter de fazer uma pausa.
Voltaremos logo que possível.
Jo
(foto retirada da net)
Rest in Peace
Digo-vos que este é o cheiro que tem uma Joanina.
(foto retirada da net)
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Vôos Regulares
Academia do Bacalhau da Ilha Terceira
Escalas Obrigatórias (para ajudar, ou saber mais sobre as seguintes causas, clique nos links)
Gatos Abandonados (Monte Brasil)
VIVA - Volunteers for Inter-Valley Animals
Refeições a Bordo